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Sobre o Blog

O Páginas Públicas, como já descrito no subtítulo da página, é um ensaio de blog. Sem um tema específico (ainda), vamos abordar os assuntos mais diversos. Nosso compromisso é com a liberdade de escrever, de esvaziar a cabeça pela ponta dos dedos. Lemos um livro, repassamos. Assistimos a um filme, comentamos. Fomos em uma exposição, descrevemos. E a gente vê no que dá.

A linguagem jornalística aqui não é obrigatória, — talvez escapatória. E, se você entrou aqui por engano (o que é bem provável), sinta-se em casa, mas deixe os sapatos na porta. (Dá muito trabalho limpar toda poeira).

terça-feira, 31 de maio de 2011

Lobão reúne centenas de fãs em Salão de Ideias, em Ribeirão Preto

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Com o carisma e simpatia de sempre, arrancando aplausos e muitos risos, o cantor carioca Lobão participou nesta segunda-feira, dia 30, do Salão de Ideias, na 11ª Feira do Livro de Ribeirão Preto. Cerca de 400 pessoas estiveram no auditório Meira Júnior, um dos espaços do Theatro Pedro II, para participar da conversa com o músico. O local foi pequeno e obrigou a organização do evento a providenciar outro local com telão para atender a plateia.


Após falar sobre sua autobiografia “50 anos a Mil” e sobre o a produção do filme homônimo, Lobão fez uma breve crítica à nova música popular brasileira, chamando-a de “rebolativa”. A intenção era dizer que são letras repetitivas que não levam a lugar nenhum. Ou seja, letras sem qualquer conteúdo. O público participou efetivamente da palestra, composta especialmente por jovens.

E em muitos momentos também se divertiu com as histórias relatadas por Lobão. Ao final da programação, os jovens queriam mais: mais tempo com o músico, acostumado a calorosas e polêmicas discussões. Na seqüência, muito aplaudido pelos fãs, o cantor ainda participou de uma seção de autógrafos em frente à esplanada, mesmo local onde realiza show hoje, dia 31.

Considerado um ícone da música independente brasileira, é provável que o carioca esteja divertindo milhares de pessoas na Esplanada com seu show autêntico e com seus, hits como “Me Chama” e “Vida Bandida”, que marcaram época.

Vale a pena conferir a entrevista exclusiva do cantor no Ribeirão Preto OnLine.

Foto: Mateus ZF

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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Festival Natura Nós

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Olá, caros leitores!
É com o melhor humor do mundo que hoje venho falar do Festival Natura Nós, um evento que vai misturar a nossa música brasileira com a internacional. Teremos a presença de cantores como Jamie Cullum, Jack Johnson, Laura Marling, G. Love, Bid, Roberta Sá (com a participação de Antônio Zambujo) e Maria Gadu. Isso tudo apenas no sábado. Domingo haverá continuação com shows de Barbatuques, Palavra Cantada, Toquinho, Grupo Ponto de Partida e convidados.


E já adianto que vocês terão fotos, vídeos e comentários quentíssimos sobre o festival na próxima semana. Estou prestes a terminar de preparar a minha mala para encarar o show e todo o trânsito de São Paulo, e pretendo trazer na bagagem boas experiências (acredito que serão).

De pato pra ganso...

E para deixar meus votos de bom final de semana, deixo aqui uma Oração, da Banda Mais Bonita da Cidade:

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Uma refeição no País das Maravilhas

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Descobriram o País das Maravilhas, ele fica do outro lado do mundo e não tem, digamos, uma grande extensão territorial. O restaurante japonês Diamond Dining, que fica localizado na cidade de Tóquio, adaptou a história de Lewis Carroll para a decoração da casa. 

O trabalho foi realizado pelo estúdio Fantastic Design, e traz diversos ambientes do universo de Alice para o mundo real. Além disso, quem vai ao Diamond Dining, tem a oportunidade de ter um refeição um tanto divertida com os pratos decorados.

Tomar chá com o Chapeleiro Maluco, ou jantar com a Rainha de Copas ainda não será possível, mas, sem dúvida, deve ser genial ter a impressão de ter caído na toca do coelho branco.

Imagens do local:









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quarta-feira, 4 de maio de 2011

A Garota da Capa Vermelha - Crítica

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Acredito que a maior parte das pessoas - as mais curiosas, pelo menos - já tenha lido as versões sinistras dos contos de fadas. Falando sobre a história de Chapeuzinho Vermelho, fiz uma rápida pesquisa no Google e a versão “original” que encontrei falava sobre uma garotinha que saiu para levar leite e pão para a avó, quando foi abordada por um lobo. Nessa versão "do mal", o lobo pega um atalho para a casa da avó e a mata. Seu corpo é cortado em pedaços e servido numa tigela, enquanto seu sangue é derramado numa jarra. Mais tarde, o banquete será oferecido à menina, que em seguida será molestada e morta pelo lobo.

Obviamente, o filme A Garota da Capa Vermelha foge da versão popular adocicada dos Irmãos Grimm (que, na realidade, servia para entreter e aconselhar garotas ingênuas), mas também não chega ao ponto de abordar um caso de pedofilia.

Sinto um desconforto físico por ser obrigada a concordar com o termo versão “crepusculada” de Chapeuzinho Vermelho, mas é fato. Embora com menos intensidade, há o mesmo triângulo amoroso, o mesmo sacrifício da mocinha pelo monstro amado e as entrelinhas sobre castidade vistos antes na saga de extremo sucesso entre as adolescentes dessa geração; mas não dá pra falar o mesmo sobre as atuações.
Comparar Krinsten Stwart com Amanda Seyfried é de uma ignorância sem tamanho. A atuação de Kristen nas histórias de Stephenie Meyer é sofrível e causa cansaço em quem está assistindo (isso sem comentar a atuação dela em The Runaways, foi como se a Bela tivesse trocado seu estilo sonsa por um mais punk rock, e só). Depois de uma atuação hilária no fraco Meninas Malvadas, Amanda Seyfried surpreendeu interpretando personagens carismáticas em Meu Querido John, Mamma Mia e em Cartas Para Julieta. Se a intenção da diretora Catherine Hardwicke era passar uma Chapeuzinho aterrorizante, creio que ficamos apenas com a doce menininha aterrorizada.

A história, que se passa numa vila, onde seus poucos habitantes fazem frequentes sacrifícios para manter afastado o lobisomem, traz uma sensação de que algo extraordinário vai acontecer a qualquer momento. Num cenário e enredo parecido com A Vila (filme de M. Night Shyamalan), o que prende a atenção é o whodunit. O termo remete à tentativa de descobrir quem matou quem (no caso, quem é o lobisomem), fazendo o telespectador criar vários suspeitos e se surpreender (ou não) no final.

Contando com fotografia e ambientação perfeitas, uma história razoavelmente boa e com a presença de Gary Oldman, A Garota da Capa vermelha tinha grandes chances de ser um filme extraordinário. Mas a falta de continuidade na história (como a típica frase de Chapeuzinho “que olhos grandes você tem”, que ficou absolutamente perdida e não fez o menor sentido) deixa qualquer um pensando “Okay, já pode vir a parte sensacional?”, e perde todo o encanto.
Algumas curiosidades:
- Catherine Hardwicke dirigiu Aos Treze, em 2003, e ganhou o Sundance Film Festival de melhor drama.

- A Garota da Capa Vermelha é o quarto filme em que o ator Leonardo DiCaprio participa da produção.

- O ator Gary Oldman participou de: Harry Potter em O Cálice de Fogo e A Ordem da Fênix; O Livro de Eli; Batman – O Cavaleiro das Trevas; Batman Begins; Hannibal; O Quinto Elemento; e muitos outros.

Trailer:




Ficha técnica:
Título original:Red Riding Hood
Gênero:Suspense
Duração:1 hr 40 min
Ano de lançamento: 2011
Site oficial: http://www.agarotadacapavermelha.com.br
Estúdio: Warner Bros. Pictures | Appian Way | Random Films
Distribuidora: Warner Bros. Pictures (EUA) | Warner Bros. (Brasil)
Direção: Catherine Hardwicke
Roteiro: David Johnson
Produção: Leonardo DiCaprio, Alex Mace, Julie Yorn e Jennifer Davisson Killoran
Música: Brian Reitzell
Fotografia: Mandy Walker
Direção de arte: Don Macaulay
Figurino: Cindy Evans
Edição: Nancy Richardson e Julia Wong
Efeitos especiais:
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